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Prédios e pessoas na metrópole paulistana

Perfil Vanessa Correa é jornalista especializada em arquitetura e urbanismo

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Vila Itororó capta R$ 4 milhões de empresas para restauro

Por Vanessa Correa
23/05/14 16:06

A prefeitura conseguiu captar, por meio da Lei Rouanet, R$ 4 milhões com a iniciativa privada para restaurar a Vila Itororó, um conjunto urbano construído na década de 1920  na Bela Vista, região central de São Paulo.

Não vai resolver o problema, mas é um começo. É que o projeto para transformar o lugar em um centro cultural foi estimado em R$ 50 milhões. Metade disso já foi gasto em desapropriações, construção de moradia para os antigos ocupantes e projeto arquitetônico.

Vila Itororó

O banco Itaú e a construtora Camargo Corrêa investirão R$ 2 milhões cada nos primeiros passos para a reforma do antigo palacete e das vinte casas, tombados pelos órgãos do patrimônio histórico municipal e estadual. Como contrapartida, terão direito a renúncia fiscal (retorno de todo ou parte do montante investido sob a forma de desconto no pagamentos de impostos).

Os últimos moradores do lugar foram removidos em março do ano passado. Esse foi um dos aspectos controversos do projeto, pois 103 famílias viviam ali. Houve críticas de que a ação tinha cunho elitista por não considerar a história dessas pessoas com o lugar.

A maioria foi realocada em edifícios construídos nas proximidades.

Um projeto, de autoria dos arquitetos Decio Tozzi e Benedito Lima de Toledo, concebido em 1974, foi atualizado e estava aprovado desde 2010. Como a região da Bela Vista é rica em teatros, o projeto tira partido disso propõe transformar o lugar em um centro cultural dedicado às artes cênicas.

Localizada na encosta do vale formado pelo córrego Itororó, hoje canalizado sob a avenida 23 de Maio, a vila foi idealizada pelo empresário português Francisco de Castro e erguida com restos de demolição de diversos imóveis  da cidade, o que ajudou a conferir um aspecto surrealista ao conjunto.

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